segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Quantas saudades eu senti...

Uma das coisas que um novo ano sempre traz é uma coisa de reflexão sobre a vida incrível! Não negue. Por mais que você tire aquela onda de que reveillon é só um dia como outro qualquer e bla bla bla… já começa uma sensação em Dezembro de cobrança, uma necessidade de planos e metas… e inevitavelmente uma ricochete sobre o passado. Ai o passado… esse aí as vezes é o mais difícil de enfrentar. E como esquecer? Tem que esquecer? Como continuar sem esquecer? Como encarar os desafios de superar as dores do passado e explorar novas chances de viver?
Estou há algum tempo me perguntando isso, mesmo antes de Dezembro, e descobri o quanto isso não é uma tarefa simples. Por mais consciência que se tenha e mais livros e histórias de superação que se leia, parece que existe algum prazer inexplicável que prende a vida naquele lugar. Mas em algum ponto senti diferença na percepção de tudo isso. E tem uma hora que parece até que já passou. Mas mesmo depois de anos é difícil se acostumar com a ideia. A lembrança ainda existe, a música ainda mexe, a angústia ainda fica… mesmo depois de tanto tem vezes que falta chão, falta rumo, falta direcção… e existe a dor do inesperado. É… eu não me preparei.
Mas enfim… essa noite eu sonhei com meu amor, e fiquei o dia todo pensando naquela música “Gostava tanto de você”, claro, que cabe direitinho no sentimento carregado. E me apegando a uma das frases mais difíceis “Aquele adeus não pude dar”, pensei em dividir algumas coisinhas nessas linhas: Pensar em tudo isso remete ao peso dos sentimentos e faz pensar (hoje) que a vida é muito curta, incerta e quanto ela nos ensina um verdadeiro jogo de perde e ganha. Por isso, para dois mil e sempre recomendo: aproveite cada momento junto com quem se gosta, você não pode esperar a morte pra dizer adeus, mas você pode fazer com que a sua longa vida seja uma calorosa despedida…
É… e as reflexões sobre 2011 (sim, porque o final de ano dá sim uma coisa de reflexão sobre a vida incrível) me levaram a perceber que o segredo na verdade está no momento presente, que até tem sido bem legal… me levaram também (sim, porque a reflexão é longa e dura Dezembro todo) a descobrir que não há nada como um abraço para curar as dores. Se não cura, ao menos tem aliviado bastante…
Assim como a emoção, acho que esse texto ta ficando meio sem sentido. Vou parar por aqui e deixar o Tim Cantar (Ai as músicas...)

Um comentário:

Anônimo disse...

viva a vida hoje! porque o ontem ja nao volta e o amanha ninguem promete!