quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Catarina Segundo o Poeta, por Guilherme Freitas

Catarina

Choveram pregos, parafusos e picaretas
Secou o Nilo e afluentes de diferentes nomes e correntes
A vaca tossiu a galinha foi ao dentista com dores em vários dentes
O Sahara enriqueceu-se de florestas
E Catarina não voltou.

Catarina eu chamei...
Catarina eu gritei...
Catarina por ti eu chorei...
Catarina para tua Lua eu implorei...
E Catarina não voltou.

 Encontrei o teu perfume lá pelas 7 encruzilhadas e disse-me a Dona Maria

Catarina é alma sem dono é sonho livre de um rei sem trono
Catarina é de um signo, um câncer benigno e não ouse curar Catarina é a Bela Preta de todos e de ninguém que não se pode domar Catarina é palavra escrita em teu destino meu nobre menino.

Guilherme Freitas

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