sábado, 17 de novembro de 2012

Santa Catarina‏, por Guilherme Freitas

Catarina de Deus mostra-me as tuas mãos.
Onde andastes? que chão te viu passar? que sol queimou o teu cabelo?
Onde está o teu cheiro? quem te viu passar?
Trás tudo contigo... nao te esqueças de nada
Não ligues ao poeta ele nao sabe nada
Ama quem não pode e beija quem não deve.
Pobre poeta pateta... não vês que o futuro só é teu se tu fores dele?
Tens coragem mas não tens orgulho
Tens brilho mas ninguem te vê
Vê tu a tua cara ao espelho vê... se tu encontras-na no meio da escuridão do teu olhar algo que valha morte
Não sabes quem és, nem conheces sábia alma que saiba.
Não dizes, nem sabes quem diga o quão bela é a vida sem mentira sem dó nem piedade.
O poço é fundo, escuro, pegajoso e sabe receber almas vazias... Bem vindo a tua casa.
Só existe paz quando te cansas de lutar contigo mesmo; ser infiel das trevas
Amar-te é minha forma de ser
Amo-te quando sou... e nada disso antes nem depois

Dê um passo em frente e você já não estará no mesmo lugar!

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