sábado, 17 de novembro de 2012

Desejo pelos becos, por Guilherme Freitas

Sem tese
Sem ideias
Sem mente
Sem inocência nem culpa
Nú..., enforco-me sem consciência
Sem saber já estava morto
Sem conhecer o passado nem o presente que no futuro o seguiu
Sem desejo nem a paciência de ser desejado
Ligado à mim mesmo e na ausência do mundo em mim
Sem ter como acabar esse poema
Refugio-me no silêncio que melhor que nada tem sempre o que dizer

Perdido nos becos sem saída dessa vida
Deparei-me com uma lâmpada mágica que depressa esfreguei
Soltando de lá o grande gênio
Que me concedeu 3 desejos
- Pedi que me livrasse da solidão
- Que me desse uma paixão
- E que fosse a razão da minha vida

Nenhum comentário: